18/10/2018 - Relato de uma embriagada arrependida

Culpa. Culpa. Culpa. Culpa. Culpa. Errei. Derrubei a porra do microfone. Ansiedade. Na vida. Paixão? Ahhh... acho que te adoro. Talvez eu te ame. Certamente me apaixonei por você. Queria dizer alto, e gritar, e ser correspondida. Pelos céus, te adoro! Como te adoro. Seus olhos lindos. Seu sorriso me desarma. Seu corpo me incendeia. E me perco no impossível, e sonho contigo, e choro por minha pobre auto-estima... me acho feia, e inamável, e impossível de ser por você desejada. Te vejo querendo outras pessoas, e não a mim. Mas te adoro. E te quero. E não vejo como chegar a você! E tenho medo de amar de novo, e da dor do desprezo e da rejeição. Que terrível que é te amar...
E questiono o meu sentimento. E amo aquele outro, também, aquele cuja deixa perdi. Céus, ele era ótimo. Eu o amaria. Quero amar. Está em aberto. E amo ao léu, e me apaixono, talvez por uma ideia. E desejo algo em que não mais creio. Amor. Cumplicidade. Respeito. Lealdade. E eu escrevo, e escrevo, e digo, e nada vai me trazer isso que eu quero, que preciso, que desejo. Você me traz sossego. Desde o primeiro dia, você me trouxe a paz que não tenho. E quero ser a pessoa que sou com você. Quero ser tranquila com você. Que medo de errar... que confusão, que peso. Quero conhecê-lo. Meu coração diz sim, minha cabeça diz não. Que faço? A cabeça pode ser mudada. Os sentimentos... ah, eles são indomáveis. E sigo te querendo. 

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