Metáfora Clichê que Funciona Muito Bem para Ilustrar a Minha Situação - 12/11/2017
Houve um tempo em que, aos poucos, larguei minhas armas
Me desarmei
Guardei minha espada
Despi minha armadura
Apoiei meu escudo num canto da parede
Vivi tranquila
A maré baixa
As ondas não mais que suaves.
Vivi nua e em paz
Em meio ao idílio
Um golpe sujo
Fundo nas minhas entranhas
Um corte imenso
Fundo como o Abismo
Vindo da paz
Vindo do carinho
Vindo de quem mais amei
Fui largada para morrer
Agonizei por semanas, que viraram meses
Sangrei o rombo aberto
Tão estrutural
Que não pude olhar para trás, se quisesse sobreviver
Não olhei. Segui em frente.
Determinada, apesar da dor.
Minha fé traída
Minha lealdade inabalável golpeada
Levou tempo
Me reergui
A ferida imensa voltou a doer
Minha força começava a faltar
Andei cambaleando, aos tropeços, para frente
Querendo ir em frente
Uma nova fé, ardente e viva
Uma nova promessa
Uma nova angústia
Uma nova ferida
Bem ao lado da maior
Mas igualmente funda
Com a fé cega
Tateei na escuridão
Buscando uma saída
Ainda vivia nua
Os golpes afundando a ferida aberta
Me lembrando incessantemente de sua existência
E eu indefesa
Qual mariposa que se atrai pela chama
Aquele magnetismo
Aquela decepção
Aquele espaço vazio
Hoje, volto a me vestir.
E a carregar minhas armas
Por tanto tempo esquecidas.
Enfim compreendo que preciso me defender
Baixei a guarda e apanhei de gente fraca
Me abri e fui golpeada por covardes
Não mais.
Me desarmei
Guardei minha espada
Despi minha armadura
Apoiei meu escudo num canto da parede
Vivi tranquila
A maré baixa
As ondas não mais que suaves.
Vivi nua e em paz
Em meio ao idílio
Um golpe sujo
Fundo nas minhas entranhas
Um corte imenso
Fundo como o Abismo
Vindo da paz
Vindo do carinho
Vindo de quem mais amei
Fui largada para morrer
Agonizei por semanas, que viraram meses
Sangrei o rombo aberto
Tão estrutural
Que não pude olhar para trás, se quisesse sobreviver
Não olhei. Segui em frente.
Determinada, apesar da dor.
Minha fé traída
Minha lealdade inabalável golpeada
Levou tempo
Me reergui
A ferida imensa voltou a doer
Minha força começava a faltar
Andei cambaleando, aos tropeços, para frente
Querendo ir em frente
Uma nova fé, ardente e viva
Uma nova promessa
Uma nova angústia
Uma nova ferida
Bem ao lado da maior
Mas igualmente funda
Com a fé cega
Tateei na escuridão
Buscando uma saída
Ainda vivia nua
Os golpes afundando a ferida aberta
Me lembrando incessantemente de sua existência
E eu indefesa
Qual mariposa que se atrai pela chama
Aquele magnetismo
Aquela decepção
Aquele espaço vazio
Hoje, volto a me vestir.
E a carregar minhas armas
Por tanto tempo esquecidas.
Enfim compreendo que preciso me defender
Baixei a guarda e apanhei de gente fraca
Me abri e fui golpeada por covardes
Não mais.
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