Coisas com as quais tento preencher meu vazio emocional:
-Contato com animais domésticos (ou silvestres. Ou qualquer um animal não-humano)
-Compras (especialmente de cosméticos, de roupas, sapatos e acessórios. Mas qualquer compra, honestamente)
-Relacionamentos amorosos com homens (fábula do amor verdadeiro e redentor)
-Comida. Muita comida. Doces. Queijos. Frituras. Massas. Aperitivos do Outback, saudades.
Nesse dia nublado e frio, em que estou na cama com a Tulipa e o Roberto, com meu pijaminha e um roupão branco e quentinho, debaixo das minhas cobertas, amuada, desenterrando minhas mágoas, adoraria gastar dinheiro. Comprar muitos cosméticos naturais. Shampoos em barra, produtos para o rosto. Adoraria comprar anéis, braceletes e colares de pedras brutas. Adoraria não ser vegana, e comer muito queijo e produtos à base de leite. Leite integral, fresco, grosso, aveludado, de sabor rico. Comer doces com leite e ovos. Doce de leite. Leite condensado. Chocolate ao leite. Queijo de leite de vaca. Queijo de leite de cabra. Brie, camembert, chèvre. Um bom gorgonzola. Qualquer coisa gratinada. Ir sozinha ao Outback, pedir uma cebola frita e aquela batata frita com mix de queijos inigualável. De preferência, acompanhadas da caneca grande e congelada de chope. Pelo menos esse último prazer ainda posso ter. Não que não possa ter os outros; eu posso. Mas não quero ferir meus únicos amigos dessa Terra. Únicos, não. Mas primeiros. Primeiros e eternos. Vou é cozinhar aquele pão sem queijo bem gostoso. Acompanhado de um bolo de brigadeiro gelado totalmente vegetal. Vou buscar uma taça de vinho lá embaixo. O resto ainda tenho que cozinhar. Vai ficar uma delícia. E, à noite, vou fazer coxinha vegana de cogumelos trufados. Ou arancini. Meio extravagante o último, mas a ideia me soou absolutamente deliciosa. Pelo menos com o amor vindo de outro ser humano eu já não conto mais. Meu namorado é tão chato que nem quero ter todo o desgaste trabalhoso de convencê-lo a me dar amor e atenção. Preferi fazer um delicioso macarrão com pimentão verde, pimentão amarelo, tofu, óleo de gergelim, amendoim torrado e gergelim branco e preto. Arrematado com a deliciosa taça de Merlot. É verdade que, antes de ir preparar, mandei maaais uma mensagem para o dito cujo. Eu sei que ele é um amorzinho. Mas eu também sou. Ele tem as questões dele, eu tenho as minhas. Quero compreendê-lo e apoiá-lo. Mas me sinto desamparada.
-Contato com animais domésticos (ou silvestres. Ou qualquer um animal não-humano)
-Compras (especialmente de cosméticos, de roupas, sapatos e acessórios. Mas qualquer compra, honestamente)
-Relacionamentos amorosos com homens (fábula do amor verdadeiro e redentor)
-Comida. Muita comida. Doces. Queijos. Frituras. Massas. Aperitivos do Outback, saudades.
Nesse dia nublado e frio, em que estou na cama com a Tulipa e o Roberto, com meu pijaminha e um roupão branco e quentinho, debaixo das minhas cobertas, amuada, desenterrando minhas mágoas, adoraria gastar dinheiro. Comprar muitos cosméticos naturais. Shampoos em barra, produtos para o rosto. Adoraria comprar anéis, braceletes e colares de pedras brutas. Adoraria não ser vegana, e comer muito queijo e produtos à base de leite. Leite integral, fresco, grosso, aveludado, de sabor rico. Comer doces com leite e ovos. Doce de leite. Leite condensado. Chocolate ao leite. Queijo de leite de vaca. Queijo de leite de cabra. Brie, camembert, chèvre. Um bom gorgonzola. Qualquer coisa gratinada. Ir sozinha ao Outback, pedir uma cebola frita e aquela batata frita com mix de queijos inigualável. De preferência, acompanhadas da caneca grande e congelada de chope. Pelo menos esse último prazer ainda posso ter. Não que não possa ter os outros; eu posso. Mas não quero ferir meus únicos amigos dessa Terra. Únicos, não. Mas primeiros. Primeiros e eternos. Vou é cozinhar aquele pão sem queijo bem gostoso. Acompanhado de um bolo de brigadeiro gelado totalmente vegetal. Vou buscar uma taça de vinho lá embaixo. O resto ainda tenho que cozinhar. Vai ficar uma delícia. E, à noite, vou fazer coxinha vegana de cogumelos trufados. Ou arancini. Meio extravagante o último, mas a ideia me soou absolutamente deliciosa. Pelo menos com o amor vindo de outro ser humano eu já não conto mais. Meu namorado é tão chato que nem quero ter todo o desgaste trabalhoso de convencê-lo a me dar amor e atenção. Preferi fazer um delicioso macarrão com pimentão verde, pimentão amarelo, tofu, óleo de gergelim, amendoim torrado e gergelim branco e preto. Arrematado com a deliciosa taça de Merlot. É verdade que, antes de ir preparar, mandei maaais uma mensagem para o dito cujo. Eu sei que ele é um amorzinho. Mas eu também sou. Ele tem as questões dele, eu tenho as minhas. Quero compreendê-lo e apoiá-lo. Mas me sinto desamparada.
Comments
Post a Comment