Trecho de um diário normal

Comi demais. Argh. Que sensação horrível. A barriga esturricada até dói. Deito-me para dormir, e me é incômodo. Provavelmente estou desenvolvendo uma gastrite. Aiai. Preciso me cuidar. Por que não me cuido? Na hora de preparar e comer, o miojo com um tablete de caldo de legumes pronto parecia uma ótima ideia. Estou me matando. Comendo mal. Meu intestino funciona mal. Meu estômago dá sinais claros de sobrecarga. Ser vegana significa sempre precisar ter algo preparado. Sempre algo à mão. Sob o risco de comer a tranqueira mais sem vergonha, pobre em nutrientes e em satisfação gastronômica. Foi dia das mães. Houve um lindo lanche da tarde: pães de queijo quentinhos, camembert com mel, nozes e damasco seco, guacamole, nachos de queijo, suspiros recheados. Coube-me o vinho rosé, pão de forma comum na sanduicheira com muita margarina, e guacamole. Não posso me queixar. Mas o cheirinho do pão de queijo recém-assado foi dureza. Eu obviamente estava tentando compensar algo com meu pobre pão com margarina. Depois, frustrada, ainda fui de miojo. Puro carboidrato, alguma gordurinha; uma bomba de sódio sem nenhum outro nutriente mais. Agora, aqui estou. Ontem, recebi meu namorado em casa. Hoje, minha mãe. O trabalho que eu deveria ter feito? Nada. Amanhã, dia cheio. Aula, trabalho, arrumar-me, gravar duas músicas, fazer reunião com o grupo. Coisas simples. Mas que devem ser feitas. E que podem dar mais trabalho que o esperado. Ou não. Dormirei mentalizando boas energias para encarar o dia de amanhã. Vai ser um bom dia. Vai ser gostoso. Espero que produtivo. Preciso me exercitar, também. Tão difícil dar conta de tudo.

Comments

Popular Posts