Integrar.

Estou ansiosa. Alas, uma ansiedade boa! Mesmo assim, ansiedade. Essa agitadora que me coloca a mil por hora, me tira dos eixos. Que faz minha imaginação voar, e meu apetite enlouquecer. Meu apetite de conhecimento, de ambição, de comida. Insaciável. Estou assim, pois creio ter encontrado uma forma interessantíssima de unir meus dois mundos, minhas energias, minha dualidade, minha multipolaridade. Quero fazer minha iniciação científica sobre licença paternidade. É um projeto que aliaria minha necessidade pessoal, que é a de outras muitas pessoas, à minha necessidade acadêmica e profissional. É a conciliação do meu masculino com o meu feminino. Da maternidade com o profissional. Da Carolina exacerbadamente patriarcal com a Carolina renegada, matriarcal. É um nicho que pode me dar retorno material. Um nicho que, se bem sucedida for minha atuação, pode reduzir as desigualdades de gênero. É a minha chance de me conectar às minhas raízes e de estar na vanguarda. De me ligar ao passado, à intuição e à espiritualidade, e ao futuro, ao inovador, ao criativo. Caralho. QUE FODA!!! Uma coisa aparentemente tão simples e idiota, que pode mudar tanta coisa. Posso mudar a minha própria visão e a percepção de tantas outras pessoas sobre a maternidade e a paternidade. E quando duas mulheres criam uma criança? Ou dois pais? Ou três ou mais pais e/ou mães? Uau. Parece que encontrei uma forma linda de ser inovadora e estar à frente do processo de construção jurídica e de me conectar aos aspectos negligenciados do meu ser. De fazer aquilo em que acredito e que me ofereça o retorno que espero, material e acadêmico. Integrar.

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