This is the end! Hold your breath and count to ten: Dois mil e fucking 18!

Ahhh! Chegou! É agora. Virou. A energia transformadora do fim de um período e início de um novo. Um limite fictício, é verdade. Mas um símbolo, mesmo que artificial, para avaliar um grande tempo de vida, sopesar vantagens e desvantagens, tirar conclusões, redefinir o que parece precisar de mudança. E, como eu já disse algumas vezes nas últimas semanas, 2017 não foi um ano feliz. Mas foi um ano de imensurável crescimento pessoal. Fui levada aos meus limites, e precisei encontrar uma saída para essas situações (leia-se "pessoas") detestáveis. Posso levantar alto minha cabeça orgulhosa de quem agora é protagonista da própria vida, e não uma folha ao vento à mercê da boa vontade e ação alheia. EU defino as regras agora. Essa é a minha vida, e ninguém, NINGUÉM mais vai me tratar como bem entender. Eu traço os limites. E os defendo com o olhar implacável e adagas nas mãos. Ninguém mais vai me machucar. Me bateram tanto, fizeram o que bem entenderam sem se importar. Me destrataram. Porque eu deixei. Porque sou legal, sou gente boa, porque eu aguento, porque eu perdôo. Porque eu tolero. Não mais. Chegou o meu momento. Precisei esperar, e, durante a longa espera, aprendi essa estupidamente dolorosa lição. Aqui estou eu. Armada. Pronta pra conquistar o que é meu. O que precisei esperar para ter o momento de alcançar. O momento está aqui, e não vou me distrair do que realmente importa. Tudo é mais claro para mim. Mudou de figura, até. Essa fase tão querida é minha, e somente minha. É hora de provar a mim mesma do que sou capaz. E nada nunca vai ser tão valioso quanto isso. Minha aventura está chegando, e preciso me preparar para ela, já. Vou chegar lá com o meu melhor. E conquistar o que é meu.
Eu priorizei outras pessoas e me negligenciei. É difícil para mim me colocar em primeiro lugar. Tenho medo de ser chata. Tenho medo de ser cuzona. Tenho HORROR a ser como as pessoas que pisaram em mim. Mas... preciso encontrar um meio-termo. Porque obviamente ninguém vai cuidar de mim e dos meus interesses que não eu. Estão todos aí, fazendo o que é melhor para si mesmos. E eu? Fazendo o que é melhor para os outros, para não ofendê-los, para tentar ganhar suas graças, para fazer com que se sintam bem. Mas não funciona, né? Hahaha. Também é, de certa forma, um aspecto egoísta. Mas o que não é? Agrado os outros imaginando que todos virão correndo fazer o melhor por mim. Ã-hãn. Quero que todos me amem, não quero aborrecer nem decepcionar ninguém. Morro de medo de não me quererem, de me virarem a cara. Que medo é esse, Carolina? Cadê meu amor próprio? Cadê a minha voz ativa? Pare de querer agradar a todos. Vai lá, foda-se o mundo. Você. Se. Basta. Faça o que você quer, o que é melhor para você. Isso é tão difícil para mim! Aos meus olhos, me igualo àqueles que desprezo. Mas terei força, para me proteger, para me guiar, para saber equilibrar as coisas e não ferir os outros. E, caso alguém tenha que se ferir, ME priorizar (caralho, quanto capslock). Pare de se martirizar e bancar a heroína. Desde coisas insignificantemente minúsculas até aspectos grandes da sua vida. Combinou de sair e não está mais a fim? Desmarca. Nem de longe você será cuzona como os que te machucaram. Sabe por quê? PORQUE VOCÊ SE IMPORTA! Você vai se priorizar, mas nunca deixará de ter compaixão! Você faz o que te convém, mas vai compensar o outro de alguma forma! Acredite. Os outros sabem se defender. Não queira você ser a juíza do mundo (e escrevo essa última sentença dolorosamente ciente de que é da boca pra fora, e de que continuarei procurando a verdade e pisando em ovos com medo de cometer uma injustiça.) Que daqui pra frente eu seja mais sincera comigo mesma. Mais honesta comigo mesma. Mais JUSTA comigo mesma. Não tenha medo de desagradar, de ferir, de atravessar, de levantar a voz, de contrariar, de ignorar, de dispensar, de tocar a real. De dizer "não". Porque, quando não faço isso, estou a preterir a mim mesma. Estou me ferindo para mal proteger os outros. Não pode sair real alegria disso. Que eu tenha sim, força para frustrar os planos dos outros, para ir embora do rolê que não tá legal, para não transar mesmo tendo armado um circo pra isso, pra quebrar minha palavra, pra mentir pra sair de algo sobre o qual mudei de ideia, e pra jogar a verdade na cara mesmo quando ela não é nada bonita e sustentá-la, assinando embaixo. Caralhoooooo! Esse ano promete. Vou cuidar de mim. Vou cuidar tão bem de mim quanto cuido dos meus bichinhos amados e quanto cuidei de embuste escroto, de "amigo" que era cobra. Vou me proteger, me priorizar, me amar a cada dia. Vou fazer o impossível para me agradar, para alcançar o que quero, para me tratar como uma rainha. Tô tão feliz que poderia explodir. Olha só que lindo o que escrevi! Pela primeira vez na história da minha nem-tão-curta-nem-tão-longa vida tenho uma meta de Ano Novo palpável e saudável, linda e da qual me orgulho. EU SOU FALÍVEL! EU DOU MANCADA! EU NÃO SOU PERFEITA! TENHO SENTIMENTOS NADA NOBRES! MAS ME ABRAÇO ACIMA DE TUDO, E ME AMO PRA CARALHO!!! Adeus, Carolina mártir, perfeita e injustiçada! Bem-vinda, Carolina terrena que toma atitudes para se proteger, fazendo justiça com as próprias mãos! Não vou mais assistir passivamente os outros fazerem o que quiserem, no tempo que quiserem. Não espero mais. Não tolero mais. Eu faço. Eu executo. Eu ajo. Caralho. 2018 já é FODA.

Comments

  1. Nessa busca eterna por ser protagonista da própria vida, te acompanho neste ano.

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